Panorama 2017 – Brasil na liderança com o agronegócio

O Brasil, mesmo em crise, crescerá no setor do agro

O Brasil, mesmo em crise, estará na liderança com o aumento da produção no setor do agronegócio em 2017

Feliz ano novo, adeus ano velho… Que tudo se realize e que sejamos, como disse Ariano Suassuna, “Realistas esperançosos”.

Viva a esperança realista e a capacidade de superação do brasileiro. Superação significa criar valor a partir da sua própria vida, sob quaisquer circunstâncias. Mas o que quer dizer valor? O bem, o belo e o benefício. Os 3B’s.

Agrossociedade exemplifica a criação de valor onde antes não havia nada, uma agrosuperação. A esperança realista brasileira tem fortes bases reais.

O estudo da FIESP Outlook aponta que em 2026 o Brasil continuará com o aumento na produção e nas vendas de soja, milho, carnes (bovina, suína e frangos) e açúcar.

As exportações de soja deverão crescer a uma base de 4,6% ao ano, bem acima dos 2,7% dos demais setores. O Brasil irá representar 49%; praticamente a metade do comércio mundial da soja em 2026. O açúcar crescerá 2,2% ao ano, e isso significa a metade do mercado mundial em 10 anos. O milho crescerá 8,8% ao ano e representará em 2026 1/4 do planeta. Tudo isso sem prejuízo do crescimento interno esperado em 21%.

Em 2016, com Dilvo Grolli, Presidente da Coopavel, fizemos um prognóstico de atingir 400 milhões de toneladas de grãos em 15 anos no Brasil, possível e factível quando olhamos a longo prazo.

Não há dúvida alguma do nosso potencial e das nossas realidades. Temos em abundância celulose, borracha, cacau,  palma, frutas, hortaliças, café, citros, etanol e na aquacultura.

Que venha o novo carro elétrico abastecido com etanol, a lei e a legalidade na Amazônia… E a curto prazo, para esse novo ano que se inicia.

Eu creio na capacidade da sociedade civil brasileira de se organizar e assumir um novo papel. Não mais de pedinte do governo central, mas de protagonismo nacional. Eu creio na competência do agronegócio brasileiro em servir e assegurar a nossa economia num ano de gigantesca crise. Não apenas da economia e da ética brasileira, mas uma crise globalizada.

 

 

Eu creio no empreendedorismo e no cooperativismo do Brasil; na inteligência de pesquisadores, cientistas, educadores, e acima de tudo, na raça e na fibra de produtoras e de produtores brasileiros, que trabalham no campo e na cidade.

Creio nas revoluções silenciosas da integração lavoura pecuária e floresta em um papel cada vez mais proeminente da mulher na liderança, para dar mais equilíbrio nas decisões sustentáveis.

Se chegamos até aqui com o agro, isso significará realidades históricas, e não ilusões vendidas. Podemos dobrar tudo isso.

O agronegócio vai crescer em 2017. O mundo vai sofrer e os governos irão viver embates e combates, mas como afirmou Norman Borlaug, engenheiro agrônomo, ‘pai’ da Revolução Verde e com Nobel da Paz em 1970: “Não pode haver paz onde existe a fome”.

O Brasil não passa fome. Ao contrário, o Brasil é um dos poucos países do mundo onde produzimos para abastecer os brasileiros, e ainda geramos excedentes para vender alimentos ao mundo. O Brasil em 2017 pode depender apenas dele mesmo para superar e transformar em realidade a boa e a lógica esperança.

Poderá integrar desde a Amazônia até a Patagônia num Mercosul que pode ser maior provedor global de proteínas, agroenergia, e comida para a segurança do planeta.

Feliz 2017! Superação e esperança realista. Esta é a nossa mensagem aos brasileiros do campo e da cidade. 2017 chegou e, “Empreendedorismo, Cooperativismo e Liderança” é o nome do show.

Posted by Tejon in : Tejon,